O ex-presidente do Partido Republicano estadual foi encontrado espiando pelas janelas da casa de sua ex-esposa enquanto vestia uma peruca de mulher e se tocava.
No final de maio, a polícia de Boise, Idaho, respondeu a uma queixa sobre um homem perturbador com peruca de mulher olhando para as janelas de um complexo de apartamentos enquanto se acariciava. Depois de responder ao chamado, a polícia descobriu que o exibicionista não era outro senão Jonathan Parker, o ex-presidente do Estado do Partido Republicano.
Como se viu, Parker estava espiando o complexo de sua ex-mulher que tinha uma ordem de restrição temporária contra ele, proibindo-o de ver seus filhos ou entrar em sua propriedade. A peruca deveria esconder sua identidade.
Isso porque, como relatou o Idaho State Journal , esse incidente nem foi a primeira incursão de Parker em comportamento inadequado. Uma queixa criminal apresentada pelos promotores alegou que Parker fez várias viagens ao complexo de apartamentos de sua ex-esposa entre 16 e 30 de maio em violação direta da ordem de restrição.
A queixa detalhou como o ex-presidente do Partido Republicano assediou sua esposa, Kelly Parker, “se escondendo repetidamente em arbustos, se masturbando, se disfarçando com uma peruca”. Quando solicitado a explicar seu comportamento, Parker disse à polícia que estava lá para “assustar uma mulher diferente no prédio” e não sua esposa.
Mas quando a polícia tentou entrar em contato com a mulher que Parker disse que estava tentando assustar, eles não conseguiram alcançá-la.
David Leroy, advogado de defesa de Parker, e ex-procurador-geral de Idaho insistiram que seu cliente havia sido convidado para uma festa à fantasia na propriedade – daí a peruca. Até o momento, não havia mais explicações sobre a masturbação ou a exibição de esconde-esconde.
O incidente foi o “produto de um grande mal-entendido”, sustentou Leroy. Dado que Parker não tem antecedentes criminais, mora há muito tempo em Idaho e administra seu próprio negócio na comunidade, Leroy solicitou que o juiz fixasse sua fiança em US $ 5.000.
“Afirmo a você, juiz, que ele é um candidato adequado para ser solto sob reconhecimento por uma alegação não bem fundamentada”, disse Leroy sobre Parker.
Os casos de perseguição raramente são levados a sério pelas autoridades, muitas vezes à custa da vida de uma mulher . Assim, a juíza Annie McDevitt decidiu que uma fiança de US $ 80.000 era mais apropriada e citou a ordem de restrição em andamento contra Parker.
O juiz McDevitt também emitiu outra ordem de não contato que proibiu ainda mais o ex-presidente do Partido Republicano de estar a menos de 150 metros de sua ex-esposa.
Parker atuou como presidente do Partido Republicano de Idaho desde 2017 até recentemente em fevereiro, quando anunciou sua renúncia ao cargo.
Em sua carta formal de demissão, Parker escreveu: “Servir como seu presidente, mantendo um emprego em tempo integral e sendo um pai totalmente engajado, foi mais difícil do que eu imaginava, tanto que decidi relutantemente que não deveria mais continuar servir como presidente do Partido Republicano de Idaho para que eu possa me concentrar nas prioridades que coloco acima de todas as outras.”
Kelly Parker pediu o divórcio no mês seguinte, que foi rapidamente seguido por uma ordem de restrição. Se condenado, Parker pode pegar até cinco anos de prisão e multa de até US$ 10.000. Sua próxima audiência no tribunal está marcada para 14 de junho.
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